A história dos conflitos armados comunistas nas Filipinas está intimamente relacionada com a história do comunismo nas Filipinas, com vários conflitos ligados aos braços armados das várias organizações comunistas que evoluíram desde 1930. Os dois maiores conflitos foram a Rebelião Hukbalahap de 1942–1954 e a rebelião em curso do Novo Exército Popular, que começou em 1969 sob os auspícios do Partido Comunista das Filipinas (PCF). Porém vários grupos dissidentes separaram-se do PCF e têm um histórico de conflito armado com o governo filipino desde então.
A Rebelião Hukbalahap foi iniciada pelo Partido Komunista ng Pilipinas de 1930 (PKP-1930) e seu grupo armado Hukbalahap[1]:44 (HMB) (Hukbong Mapagpalaya ng Bayan ou "Exército de Libertação Popular"). Entraram em declínio no início da década de 1950 e foram finalmente reprimidos através de uma série de reformas e vitórias militares que levaram à rendição de 1954 do seu líder Luis Taruc.
O conflito armado do Novo Exército Popular contra o governo filipino remonta a 29 de março de 1969, quando o recém-formado PCF de José Maria Sison firmou uma aliança com um pequeno grupo armado liderado por Bernabe Buscayno. Mas o conflito ainda estava nos seus primórdios em 1972, quando Ferdinand Marcos proclamou a lei marcial. A declaração e os resultantes abusos dos direitos humanos levaram à radicalização até mesmo da oposição moderada contra Marcos, aumentando significativamente as fileiras do Novo Exército Popular.[2](p"43")
Grandes cisões do Partido Comunista das Filipinas ocorreram em 1992 e 1996. Um mês depois de Marcos ter sido deposto pela ampla e não violenta Revolução do Poder Popular de fevereiro de 1986, a unidade liderada por Conrado Balweg formou um grupo dissidente conhecido como Exército de Libertação do Povo de Cordillera, cujo conflito com o governo filipino terminou formalmente com o encerramento das conversações de paz em 2011.[3] O ano de 1992 observou ao que o PCF denominou Segundo Grande Movimento de Retificação, um esforço cuja intenção declarada era "identificar, repudiar e retificar os erros da insurreição urbana, das grandes formações prematuras do Novo Exército Popular e da histeria anti-infiltração". [4] Isso resultou na fragmentação do outrora monolítico partido comunista filipino em pelo menos 13 facções durante a década de 1990,[5][6][7] sendo a mais notável: a aliança que era o Partido Revolucionário dos Trabalhadores (RPM-P), o Exército Proletário Revolucionário (RPA) e a Brigada Alex Boncayao (ABB); o Exército Popular Revolucionário – Mindanao (RPA-M), e o Rebolusyonaryong Hukbong Bayan (RHB, Exército Popular Revolucionário) do Partido Marxista-Leninista das Filipinas (MLPP).[6]
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